1. |
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É, quando me tornei um corpo foi pra me salvar.
Ou não.
Mas quando se pensa em vazios,
Buscando se encontrar,
Encontra algumas surpresas que podem te assustar.
Como as palavras, a memória e tudo que você odeia.
Que se repetem, repetem, até não aguentar.
(Eu sei que ela irá um dia,
Minha memória irá junto um dia.)
Tudo está bem enquanto for para acabar.
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2. |
se existem lugares
05:15
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Verde campo está mudando sua cor
Que em meus olhos já me falta.
Pois sei, por quanto tempo demorei.
E não sei quando esse trem se foi.
Vento solar, tu levas o mundo para tão longe,
Me leve para algum lugar que me faça bem.
Esse vento está em outra direção.
“Lindos campos têm mais flores”.
Pois bem, por quanto tempo demorei para entender?
Não sei se consigo responder.
Vento solar que leva o mundo.
Eu decidi bagunça-lo de novo.
Dias e noites, e não ando dormindo.
Seria melhor até mesmo ficar,
Mas na verdade, é um caso vazio.
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3. |
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...
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4. |
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Acoplado em imensidões,
É algo para se esquecer
Se é ou se pode
Ou se sou obrigado, eu não me pertenço.
Me destrói. (Eu não me pertenço mais)
Esses amores são materiais demais
Para quem se espera algo tão humano.
Me internei em mim mesmo para entender o motivo:
Me entendo como pouco sem me entender.
Como algo tão grande como o mundo pode ser tão vazio
E tão destrutivo?
Deprava e salva. E salva. (Quem salvaria esse corpo?)
É tão bonito esse rosto que há
Que se encolhe para o encontro e se encontra no mar.
É tão bonito esse rosto que há.
É tão bonito.
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5. |
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É tão bonito esse rosto que há
Que acorda e se inventa toda manhã.
E agora é apenas um corpo encolhido.
Esse é o limite de quem se sabe que já doeu,
E é o mais próximo de um corpo nu.
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6. |
da pele para dentro
03:09
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...
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7. |
narval
04:59
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Vai, vai, o barco que leva meu corpo,
Deságua no fundo do poço
E eu vou, eu vou.
O barco segue seu rumo sem pescador.
E desse vai e vem, vai e vem,
O moinho gira, gira e não para.
E desse vai e vem, vai e vem,
Eu me deixo, desço e me perco no mar.
Onde é o encontro?
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8. |
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Palavras, vocês existem mesmo?
Porque eu temo em não existir.
Quando falaram que éramos uma cultura morta
E sumiram junto ao vento.
E é mais real do que eu.
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9. |
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Zeus e Hera, devolvam as curvas ao mundo
E às putas queimadas injustas.
É tão fácil desistir e tão difícil admitir
Que eu estou tão feliz de ser todo aqui.
Porque é aqui que eu morro
E é aqui que eu sangro.
E ninguém me impediu de dançar.
Vários olhares me implorando por um
E eu só consigo invejar.
Abusando o abuso que abusa do abuso.
Vai matar.
Mas e aquela ponta que fica?
A ponta que fica.
A ponta que fica.
A ponta que fica.
A ponta que dói.
É apenas a ponta.
Mas se é aqui que eu sangro
E é aqui que eu danço,
Ninguém irá salvar.
Porque é aqui que eu sangro
E é aqui que eu danço
E ninguém irá salvar.
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10. |
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As memórias são a solução
De um passado utópico.
E eu só penso:
Seria eu aquela parte?
Mas você é essa cidade
E eu preciso partir.
Não é a primeira vez que decido ir
E nem a última.
Pra ser sincero, (Pensando bem.)
Eu sempre te procurei,
Queria essas pessoas e pertencer à mim.
Mas será que eu errei? (Todas as pessoas.)
Você é essa cidade
E eu precisava conhecer.
Eu confundi esse lugar,
Não preciso esquecer.
Vou determinar:
(Se não fossem pra acabar, não seriam mais nada.)
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11. |
o mundo
05:26
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...
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12. |
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Parabéns para vocês.
Parabéns para quem é.
Antes que o sol se ponha,
Antes que o sol se esconda.
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hateyourmusic São José Do Rio Preto, Brazil
hateyourmusic é um projeto de música com influência de vários gêneros. criado por joão em 2014.
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